Nesse último domingo, na Arena Manet, PSG Benfica e Estrela Valentes entraram em campo em mais uma partida válida pela ELITE. As duas equipes foram vitoriosas na primeira rodada, curiosamente pelo mesmo placar, mas, nesse confronto direto, quem saiu com a vitória foi o PSG, após se aproveitar dos erros na saída de bola do adversário, que não teve o poder de reação demonstrado na partida de estreia.

Foi uma partida extremamente parelha do começo ao fim, com o Valentes apostando muito na estrela do camisa sete Everton Cosme e com o PSG contando com as jogadas individuais de Valdecir da Costa. Os primeiros minutos foram bastante estudados, com o time listrado tocando bastante a bola no campo de defesa e com a equipe amarela tentando se valer de jogadas mais verticais, com passes mais longos. Contudo, o PSG não saiu na frente com um desses jogadores que são sinônimo de jogadas rápidas. Aos oito minutos o camisa 15 Iderlon abriu o placar numa jogada que foi trabalhada de pé em pé desde o campo de defesa. A equipe do treinador Erick, entretanto, não demorou para responder. O gol sofrido acordou seus comandados, que passaram a arriscar mais, mandando duas bolas na trave, primeiro com Fillipi Lima e depois com André Freitas. Já aos 12 minutos, o gol de empate. Após a bola ser rebatida para fora da área, Paulo Victor, camisa dez, acertou um chute perfeito de chapa, rasteiro, sem chances para o goleiro. Após esse tento, a partida diminuiu um pouco de ritmo, voltando a ficar mais pegada já nos últimos cinco minutos. E atendendo ao pedido do técnico Nonô, Valdecir deu um último gás e foi recompensado. Em batida cruzada, o camisa 18 desempatou a partida aos 23 minutos.

No segundo tempo, o Valentes apostou mais em jogadores que haviam começado o confronto no banco. Nomes como Vinicius Antônio e Rafael Gaspar entraram bem, mas a equipe só voltou a realmente levar perigo após a volta do time titular. Muito pela marcação pressionada do PSG, o Estrela estava com uma certa dificuldade para sair jogando. Então, para desafogar um pouco, o goleiro Ricarte, que sabe jogar muito bem com os pés, entrou em ação. Toda vez que o camisa 12 estava com a bola nos pés, o time abria bastante o campo, só esperando que alguém fosse pressionar o arqueiro. Assim, os espaços começaram a aparecer, em jogadas de mano a mano, os comandados de Erick Mendes estavam levando vantagem. Para empatar, realmente, faltou um pouco mais de capricho na hora da finalização, pois as chances apareceram, e mesmo com o PSG levando algum perigo, Marlon Sergio e Daniel Moraes estavam muito postados no sistema defensivo. Nesse desenho, algo raríssimo aconteceu: o segundo tempo não teve bolas na rede. Assim, o PSG, mesmo levando alguns sustos, como bolas na trave, novamente, saiu de campo com os três pontos.