Liga Zona Norte

VITRINE LZN – ED. 7 – NATECO

Postado em: 2018-05-25 14:41:29 por Luiz Eduardo Cunha de Carvalho
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Mais do que conhecido dentro da Liga Zona Norte, o personagem da Vitrine LZN desta semana já foi campeão neste semestre. Renato Valpaços, o "Nateco", falou sobre seu início na entidade, título da Elite 2018.1 pelo Guarani, passagens pelo futebol de campo e Fut7 da Federação, entre outros. Confira:

 

O que levou você a jogar na LZN e como foi seu começo pelo Barney?

- Foram meus amigos na época que estava saindo do Olaria, no campo, em 2012. O Fragoso e o Felipe Cleto me levaram para o Barney e ali começou minha trajetória na LZN. Desde lá já se passaram seis ou sete anos. Foi meu primeiro clube. Ganhamos tudo: a Cup e a Elite, que era chamada de primeira divisão ainda. Também tínhamos um grande clássico contra o IAPC. O Barney me abriu muitas portas para os outros times que joguei depois.

 

 

Em uma final de Elite, pelo Divino, você levou a melhor sobre o Guarani. Hoje, você faz parte do time de Bento Ribeiro...

- O futebol tem essas coisas. Fui para o Divino a convite do presidente/técnico Pablo e seu irmão, Patrick. Pude ajudar no projeto trazendo jogadores como Victor Bolt, Pedro Marandino, Felipe Lemos, João, Pedro... nosso goleiro que agarrava muito. Esses se juntaram aos que já estavam no time: "Gu", Heitor, Bill, entre outros. Fomos campeões em cima do Guarani, time que atuo hoje. Foi uma grande final, onde ganhamos nos shoot-outs.

 

Você tinha rivalidade com algum jogador nessa época?

- Com o goleiro do Guarani, Luiz Henrique. Ele falava que não fazia gol nele, mas sempre fazia dois ou três nele ou um, no mínimo. Inclusive nas duas finais que nos enfrentamos. Ele devia sonhar muito comigo. Mas era sadia, não tinha nada contra ele, era somente dentro de campo.

 

Você também jogou pelo Hillux, que foi semifinalista da Elite 2017.1. Como foi a passagem por lá?

- Antes de ir para o Guarani, no ano passado, passei duas temporadas no Hillux com o Thyago (treinador), que fez grande trabalho. Consegui ser o melhor pivô da competição e vice-artilheiro e consegui ir a todos os jogos. Era um time fortíssimo, com Lipão, Jefinho, Wembley, Sidney, Marcelinho, junto a um excelente comandante. Perdemos para o Riachuelo por 3 a 1, em uma partida dura e decidida nos minutos finais. Foi uma boa passagem. Acho que deixei saudades e quem sabe eu possa voltar a vestir aquela camisa algum dia.

 

 

Qual goleiro foi o mais complicado de se enfrentar nessa trajetória na Liga?

- O Luiz Henrique que falei passou longe de ser difícil. Um que era complicado, mas que ainda fazia gols nele, mas menos, era o querido Pato, que joga comigo agora no Guarani. Quando estava no Hillux e o enfrentei, deixei três nele na última vez. Outro muito preparado era o Tuta, do IAPC, que era bem difícil passar por ele.

 

E zagueiro, teve alguém que tirava ou tira seu sono?

- Agora você me pegou, mas não tem nenhum que me faça ter que melhorar meu desempenho. Peguei uns melhores que outros, mas a gente sempre dá um jeito que botar a bola dentro da casinha.

 

Quais foram seus melhores parceiros de time até o momento?

- Eu comecei como um ala/meia no Barney e Divino, mas a idade foi chegando e a barriga crescendo. Aí fui subindo, ficando de pivô, lugar que corre menos. Nesses últimos dois ou três anos, entrei em times montados, com pessoas que trazem a bola mais redonda para mim. Tive grandes parceiros. No Barney, tinha o Alisson, que jogava muito. No Divino, Bolt e Lemos. Eles estavam no auge. No Hillux, com Jeffinho e Lipão ficava tudo mais fácil. E no Guarani, tinha o Luciano Naninho, que é um mágico da bola. Esses aí me fizeram muito felizes jogando ao lado.

 

Quais clubes eram seus "fregueses"?

- Ultimamente, graças a Deus consigo fazer gols em todos os jogos. Hoje tem muitos times novos e não tenho nenhum específico, mas gostava de marcar muitos em cima do Guarani. No IAPC também gostava de marcar bastante, na época de Barney, principalmente em jogos grandes contra eles, que tinham grande rivalidade. Dei trabalho aos dois.

 

Como foi a sensação de ser campeão e artilheiro da Elite deste semestre pelo Guarani?

- Como sempre, a Elite tem muitos jogos muito difíceis e disputados. Montamos um time forte, mantivemos a base e trouxemos um ou dois reforços para somar na equipe. Estreamos com derrota numa partida atípica, que perdemos um caminhão de gols. Perdemos por 3 a 2 para o Quadra Azul, nossa única derrota na competição. Depois ganhamos todas até chegar à final contra o Grêmio Capibaribe. Foi uma final digna, lá e cá, com as duas equipes tendo chances de gols e se respeitando muito. Ficamos no 1 a 1, fomos para o shoot-outs e, felizmente, saímos campeões após três vices. Prometi a taça ao Alex e ao Maicon (gestores), fui artilheiro e eles me pagaram um Outback.

 

 

Sobre a LZN Cup - Série Ouro, quais as expectativas do Guarani para esse torneio?

- Conseguimos eliminar a forte equipe do Riachuelo na primeira fase. Eles vieram desfalcados, mas não queríamos saber. Procuramos pensar jogo a jogo como se fosse uma final. Quem vier vamos entrar 100% em busca desse título para nos tornarmos os maiores campeões da LZN Cup.

 

Qual dos times mencionados anteriormente você mais gostou de vestir a camisa?

- É complicado mencionar um. Cada camisa tem seu momento e sua história. Fui bem recebido por todas as equipes. No Barney, no início de tudo quando a Elite não era nem perto de como é hoje, fui feliz lá. No Divino, joguei com meus amigos de infância e realizei o sonho do Pablo, que era ser campeão, no ano da morte do pai dele. Foi um presente que pude dar e passei por momentos especiais. No Guarani somos uma família e teve algumas situações, como o falecimento do "Resolve", que me fizeram fechar com o time, pois prometi esse título a ele. Fiz novas amizades e não penso sair tão cedo.

 

Qual o jogo você considera memorável dentro da LZN?

- São muitos meus na Liga. O mais recente foi o das quartas da Elite, contra o Magnatas. Ganhamos por 3 a 2, pude fazer dois gols e dar uma assistência, sendo que o primeiro deles, na minha humilde opinião, foi um dos mais bonitos que já fiz na Praça Manet. 

 

Como foi sua passagem no campo pelo Vasco?

- Comecei no Vasco em 98/99 no pré-mirim junto com o Souza, que está no Fenerbahçe, da Turquia. Também atuei no decorrer da minha passagem com Alex Teixeira, Alan Kardec e Coutinho. Joguei mirim, infantil, juvenil, juniores, um pouco do profissional e estudei no colégio de São Januário. Foram 10 ou 11 anos que vivi intensamente. Aprendi muito como jogador e homem a respeitar o próximo e conviver em grupo. Em 2008, teve eleição e o Eurico Miranda deu lugar ao Roberto Dinamite. Esse ano eu estava voando na Taça São Paulo e Taça BH. Na nova direção, fizeram uma reformulação e sacanearam alguns jogadores. Estava entrando para o profissional e me senti prejudicado. Aí recebi um convite do Olaria quando o Eurico foi para lá, rescindi meu contrato que iria até 2010 e fui para a Bariri com o José Luiz Moreira, então vice-presidente. 

 

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(Foto: Divulgação)

 

O que você sentiu ao enfrentar o Flamengo do Ronaldinho Gaúcho quando estava no Olaria? 

- É sempre bom jogar com craques e um ídolo como o Ronaldinho. Pude dividir o campo com ele e tirar uma foto ao lado do mesmo num jogo-treino contra o Flamengo. Não podia perder aquela oportunidade, né. Meus três anos no Olaria foram muito bons. Ganhamos duas competições de times pequenos e chegamos às semis da Taça Rio, em 2011, quando fomos derrotados pelo Vasco por 1 a 0 em um jogo equilibrado com gol de contra-ataque do Éder Luís. Aprendi muito por lá.

 

Olaria

(Foto: Divulgação)

 

No Fut7 da Federação você defendeu o America. Por que sua trajetória foi mais curta que a prevista?

- Joguei no America, mas por pouco tempo. Me decepcionei com os gestores do clube na época, pois prometeram uma coisa e não cumpriram. Eles também mentiram. Achei melhor sair de lá, pois gosto de lidar com pessoas de palavra.

 

America fut7

(Foto: Divulgação)

 

Por fim, você gosta bastante de usar as redes sociais e é conhecido pelas legendas bastante originais nas fotos. Conte mais sobre isso.

- A gente procura se divertir, a vida é uma só. Quem fica em casa é geladeira. A gente faz o que o público quer e o importante é fazer as pessoas rirem. Sou um cara para cima, brincalhão e extrovertido. Procuro estar sempre animando minhas redes.

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