Liga Zona Norte

VITRINE LZN – ED. 9 – FILLIPINHO

Postado em: 2018-06-08 16:46:10 por Luiz Eduardo Cunha de Carvalho
Compartilhe
  • action.share.whatsApp
  • Compartilhe no Google+
general.news_image

Possuindo muitos anos de Liga na bagagem, Fillipi Lima, o Fillipinho, é o entrevistado da Vitrine LZN desta sexta-feira. Ele falou sobre Hull City, AC Valentes, Federação e gols marcados. Confira:

 

Como foi seu ano de estreia na LZN?

- Eu já fazia parte dos campeonatos  desde 2007, quando era futsal ainda, no Caeté. Em 2012, disputei pelo Latest no primeiro campeonato da LZN no society. Participamos de apenas um campeonato. Joguei de zagueiro e fomos eliminados nas quartas de finais da segunda divisão. O time era de amigos de uma pelada que jogávamos e entramos pra brincar simplesmente.

 

 

Em 2014, foi a sua chegada ao Hull City.

- O Hull City foi uma história engraçada. Fui para lá porque já tinha amigos que jogaram comigo no ADC (Amigos do Cachambi) nos campeonatos de futsal, no Caeté, onde fizemos grandes jogos contra o Barney e Sueca, por exemplo. Aproveitando um momento de inatividade do Atlético Carioca, que estava jogando, fui convidado e ficaria apenas um mês no time. Lá se vão quatro anos, com mais de 200 gols e 100 assistências. 

 

Na mesma temporada que você chegou, os Tigres conquistaram a Segundona e o Interligas, únicos títulos do clube na entidade.

- Os títulos foram especiais, pois na segunda divisão entramos para não ser rebaixados para a terceira e conseguimos o título em cima de um grande time que é o Ajax de Inhaúma. Fiz três gols nos jogos das finais. O Interligas foi um campeonato a parte e acho até que deveria voltar. Enfrentamos grandes times de outras ligas como o Laranja Mecanica, Bayer Meier, Ouro Negro, Atlas e, por fim, o Graja United. Na decisão, quando perdíamos por 1 a 0, consegui fazer dois gols no fim e fomos campeões no campo do Salgueiro.

 

 

Como se sente sendo o maior artilheiro da história do Hull City, com 201 gols?

- Eu gosto muito desse número. Acho que acaba sendo resultado da sua entrega nas partidas. Sou muito autocrítico e tento sempre melhorar no que posso para ajudar o time em todos os quesitos.

 

Desses gols, quais foram os mais importantes?

- Importante tem muitos. Graças a Deus eu fiz gol em todas as finais que o Hull City participou. Mas creio que o terceiro gol na segunda partida da final com o Ajax, que matamos o jogo, e o gol da virada sobre o Graja, do título, são os mais marcantes.

 

 

Você disputou a Elite 2018.1 e, com os Tigers, acabou eliminado nas oitavas. Ficou o sentimento de que o time poderia chegar mais longe?

- O sentimento foi de frustração. Jogamos contra um timaço do Grêmio Capibaribe do meu amigo Douglas, que é um monstro de goleiro e salvou várias vezes quando estava 0 a 0. Até o começo do segundo tempo, estávamos melhores e eu perdi um gol depois de driblar goleiro. Não era o nosso dia e contra Leleti, Erick Brendon e companhia não se brinca. Podíamos ir mais longe, mas errando tantas chances ficou difícil.

 

Como foi a sensação de ser vice-campeão da primeira divisão e recolocar o AC Valentes na Elite?

- Iria abrir mão de jogar a Elite para fazer o Valentes voltar, mas quando vimos que o calendário  daria pra fazer essa transferência antes do fim da primeira fase, acordamos isso. Graças a Deus deu tempo de classificarmos e chegarmos até a final. Muitos duvidaram que o Valentes passasse da primeira fase, mas fomos até a decisão contra uma seleção. Foi um prazer enorme jogar contra o Milionários. Tomamos uma goleada, porém consegui deixar o meu na final apesar de ter perdido outros dois gols.

 

 

Quais as expectativas para essa LZN Cup?

- Expectativa é de ir com humildade e união atrás das classificações. A cada fase é um time mais difícil para o outro. Vamos ver se dessa vez a sorte e a competência ficam a nosso favor.

 

Qual equipe você tem mais rivalidade?

- Eu, sinceramente, não tenho rivalidade com nenhuma equipe. O Hull City tem o grande clássico com o Ajax. Creio que os lados gostam, porque o duelo acaba engrandecendo as duas equipes. Todo jogo tem o mesmo peso, com máximo respeito, humildade e objetividade. No final, ganhando ou perdendo, somos todos amigos.

 

 

Qual jogo você pode dizer que teve uma atuação inesquecível?

- Se eu falar sobre isso meu capitão Jean Jack não vai gostar (risos). Foi contra o Toque de Bola, na segunda divisão, que fomos campeões em 2014. A partida terminou 8 a 1 e eu fiz quatro gols. Foi realmente memorável aquele jogo.

 

Apesar de ser considerado "fominha", você também se destaca pelas assistências...

- Minha característica sempre foi de ir pra cima. Não tenho muita paciência pra ficar trabalhando jogada (risos). Gosto sempre de mostrar o número de assistências porque,  em todos os anos, eu sempre fui o atleta com mais passes a gol, o que mostra que também não sou “fominha”.

 

 

Como foi sua passagem pelo Fut7 da Federação?

- Infelizmente é o de sempre. Seja qual for o time, tem sempre a panela. No Anapolina, Boavista e America... Não importa se você for bem, acaba preterido por quem tem mais lobby. O futebol em geral é assim. Por isso não ligo para a Federação. Joguei apenas com amigos e sempre tive decepções, imagina se fosse com outras pessoas. No dia que as pessoas trabalharem mais sério, talvez o Fut7 venha a ser o que todos falam que será.

 

Seu estilo de jogo muda do Fut7 amador para o da Federação?

- Muda porque acabo tendo que ser mais tático. A maioria das pessoas quando vai para a Federação, acha que virou craque e quer fazer o que dá na cabeça esquecendo o que o técnico pediu. Por várias vezes virava zagueiro, pois quase todo mundo queria atacar.

 

A imagem pode conter: 3 pessoas, pessoas praticando esportes e atividades ao ar livre

(Foto: Divulgação)

 

Mande um recado final aos futuros rivais do Hull City na LZN Cup.

- Queria parabenizar todos os times por cada dia buscarem melhorar de performance. Os campeonatos tem ficado cada dia mais competitivos, com jogos mais bonitos. Assim que vc atrai mais participantes e possíveis investidores. O Hull City é um exemplo de organização e está mais forte. Creio que será difícil nos vencer apesar de não estarmos entre os favoritos. Vamos pela união e dedicação da equipe.

Últimas notícias

Mais notícias