Liga Zona Norte

VITRINE LZN - ED. 12 - FELIPE RAFAEL

Postado em: 2018-07-20 10:32:33 por Luiz Eduardo Cunha de Carvalho
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Figura conhecida na entidade, Felipe Rafael é o entrevistado da Vitrine LZN desta semana. Identificado com o Grêmio Capibaribe, o jogador também falou sobre Guarani, Fut7 paralímpico, entre outros assuntos. Confira:

 

O que te levou a jogar na LZN e como foi seu primeiro ano na entidade?

- Conheci a LZN através de amigos que participavam e sempre a elogiavam. Comecei a participar em 2012 quando o Thiago Alzer fez o convite para o Capibaribe participar da terceira divisão. Pude fazer um bom campeonato, ajudando o time, principalmente, na parte defensiva. Consegui o acesso com a equipe para a Segundona, que era nosso objetivo naquele momento.

 

No início pelo Grêmio Capibaribe, quais foram as maiores dificuldades enfrentadas?

- Estou no time há bastante tempo, antes mesmo de se chamar Grêmio Capibaribe. Ao todo, são sete anos de muita dedicação, lealdade e compromisso pela equipe. O meu início foi meio conturbado, pois não aceitava determinadas coisas. Quando fui convidado para fazer parte do time, tinha apenas 16 anos e a responsabilidade era de fazer gols, diferentemente de hoje em dia. Passamos por muitas dificuldades na transição para o nosso primeiro campeonato que jogamos na LZN (terceira divisão). Atuamos sem ter um uniforme padrão e a galera tinha que ir o mais combinando possível. Ouvíamos muitas gozações dos adversários por conta de não ter um uniforme adequado, porém sempre ganhamos desses times, e no final daquela temporada conseguimos o acesso à segunda divisão.

 

 

Quais jogos você considera os mais marcantes com a camisa do GC?

Tenho alguns jogos memoráveis. Dentre eles, a vitória na semifinal da Elite 2018.1 contra o Borussia, a estreia do Capiba na LZN em 2012, contra o Estrela do Futuro... Nesse dia, o nosso goleiro e presidente, Matheus Martins, não pôde ir e eu tive q agarrar. Mas o jogo que é o mais marcante para mim é a semifinal da segunda divisão contra o Flexa, em 2013. A gente sempre se enfrentava em amistosos e fase de grupos, até que nos encaramos naquela  ocasião. O jogo foi disputado e conseguimos sair vencedores. 

 

Como foi sua temporada pelo Hull City?

- O Hull City é um time que tenho muito carinho. Tenho muitos amigos lá. Agradeço ao Lucas, ao senhor Fortunato e ao Hugo por abrir as portas. Sempre que possível eu visto a camisa. Na Liga atuei pouco, se não me engano foi apenas em uma Cup, mas acho que foi positiva minha passagem.

 

Você também jogou pelo Cajuru City. Como foi seu desempenho por lá?

- O Cajuru City era o time da minha rua e os integrantes cresceram comigo. Minha passagem por lá foi muito positiva, pude marcar alguns gols importantes e ajudar nos acessos da equipe.

 

Cajuru

 

Na última Elite, o Grêmio Capibaribe ficou com o vice. Fale sobre essa ótima campanha do time.

- Na Elite 2018.1, tínhamos o objetivo diferente dos anos anteriores. Fomos ambiciosos e montamos o elenco para sermos campeões. Fizemos uma campanha muito boa e mostramos a cada jogo que poderíamos chegar ao título, que não veio por detalhe. Pegamos um adversário cascudo e que tinha batido na trave outras vezes. Em final é aquilo, quem erra menos ganha e eles foram mais felizes nos shoot-outs.

 

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Na LZN Cup, você reestreou pelo Guarani. Quais foram seus melhores momentos nas passagens de outros anos pelos verdes e no que o time pecou para não chegar mais longe na copa de 2018.1?

- No Guarani cheguei a jogar alguns campeonatos: LZN Cup e Elite. Fui campeão duas vezes pela equipe, sendo uma das conquistas a Cup. Diferentemente do ano que fui campeão, esse ano faltou sermos mais cirúrgicos. Estivemos à frente no placar do primeiro jogo contra o Aliança. Relaxamos, sofremos a virada e não conseguimos reverter.

 

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Quais as expectativas para a Elite 2018.2 com o Verdão de Bento Ribeiro?

- Com elenco que temos e a chegada de novos componentes, acredito que mais uma vez o Guarani entra para brigar pelo título. Sempre com respeito à todas as equipes e pensando jogo a jogo.

 

Qual o time mais freguês seu nesse tempo de Liga? Recorda de algum gol de placa marcado?

- Pelo Capibaribe e Guarani eu não marcava gols com facilidade por jogar mais recuado, mas pelo Cajuru City teve um time que em todos os jogos eu fazia: o Liverpool. Também enho alguns golaços, porém o mais bonito foi numa LZN Cup pelo Capibaribe, em 2013, contra o Dois toques, que era da Elite, no Show de Bola. Minha namorada (noiva atual) estava na grade vendo o jogo e tinha prometido um gol à ela. Durante a partida recebi uma bola no meio de campo, vinda da direita, e com apenas um toque dei um lençol no marcador e peguei de primeira. Ela morreu no fundo da rede.

 

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Dos títulos conquistados, qual mais te marcou?

- A LZN Cup pelo Guarani. O time era repleto de craques. Consegui conquistar meu espaço e participar daquele título. Só fico triste por questões de compromisso não jogar a final. 

 

Você atua por algumas temporadas no Fu7 paralímpico do Vasco...

- Entrei no Vasco no início de 2014 através de um amigo que já tinha sido aluno do Rodrigo, técnico. Na época, o Vasco era a base da Seleção Brasileira da modalidade (Fut7 paralímpico) e, com isso, grande parte do time titular estava servindo ao Brasil. Nesse período rolou um campeonato amistoso e, a partir daí, eu tive mais oportunidades de jogar e conquistar meu espaço. Sou tricampeão Brasileiro (2014/15/16, sendo 15/16 de forma invicta), campeão do Torneio Rio São Paulo (2016) e vice-campeão Brasileiro (2017). Desde 2014 não perdemos um jogo sequer.

 

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Foto: Divulgação

 

Como foi a sensação de participar das Paralimpíadas Rio 2016?

- Participar dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 e representar o povo brasileiro foram uma experiência única e incrível. Graças a Deus pudemos conquistar a medalha de bronze para coroar todo o trabalho que tivemos ao longo da preparação na competição. 

 

Brasil

Foto: Divulgação

 

Para encerrar, quais seus planos futuros na carreira?

- Continuar trabalhando forte e desempenhando um bom papel no Vasco, ajudando a ampliar nossa invencibilidade na modalidade. Além disso, quero conquistar títulos para, quem sabe, poder retornar à Seleção.

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